sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ser feliz é relativo


Bom dia, queridos leitores.

Hoje acordei pensando sobre como o ser humano se perde em seus caminhos em busca da tão sonhada felicidade. Muitos perdem a saúde, outros perdem o dinheiro, outros a moral.
Quantas pessoas não deixaram de lado um sonho antigo por outro atual, pois este último lhe parecia ser mais vantajoso aos olhos dos outros?
Vivemos em um mundo em que não basta estar feliz, tem que parecer ser feliz. Não basta viver em uma casinha confortável, com o necessário, com as pessoas que te querem bem. Tem que esbanjar, tem que mostrar aos quatro cantos quão felizes somos, mesmo que seja só de mentira.
Quantas pessoas não se venderam por um cargo político, pois o status lhe parecia garantir a felicidade? Quantos não trocaram de profissão, pois a antiga não tinha qualquer mérito perante a sociedade? Quantas e quantas pessoas não deixaram de ser elas mesmas para serem aceitas em um grupo que parecia ser feliz?
Ser feliz é relativo.
Eu posso ser feliz em uma casa de 4 cômodos.
Eu posso ser feliz com um carro popular, até mesmo sem ele.
Eu posso ser feliz sem um emprego que me dê status.
Eu posso ser feliz sem uma conta bancária gorda, até mesmo sem uma conta.
Eu posso ser feliz simplesmente por ter acordado e ter me visto cercada de pessoas que querem o meu bem.
É triste ver pessoas vivendo de status, quando na verdade estão sufocadas pela aparência, pelas amizades falsas, pelo status que teem de sustentar.
A felicidade é tão relativa que uma criança pobre dançando de baixo da chuva com seus irmãos pode ser infinitamente mais feliz que um empresário proprietário de casas, carros, fazendas e detentor de luxo.
A felicidade é relativa.
Quem dera se o ser humano buscasse a felicidade simples, aquela de sentar na porta de casa para ouvir as histórias encantadoras dos antigos, aquela de correr e saltar pelo campo, aquela de brincar de bola, aquela de dançar na chuva, aquela de sair pela rua sem o medo de como irão te rotular pelas roupas que veste, aquela de abraçar sem medo de represálias, aquela de cumprimentar os vizinhos, de reunir a família, de valorizar os pequenos momentos.
Isso sim é felicidade.
Feliz é aquele que não se vende por dinheiro, status, emprego, carreira ou bens materiais.
Sejamos todos felizes, ainda há tempo!


Amanda Fagundes